Argentina (Buenos Aires e Córdoba) 2.009
04 de janeiro: segunda-feira (Lunes) – 1º dia
Acordamos 4 horas da manhã porque meu primo Marcelo iria chegar as 5. Dormimos na casa da Isa e do Eden. O Marcelo realmente chegou as 5 e as 6 já estávamos fazendo o check-in no aeroporto internacional de Guarulhos.
Ficamos aguardando até as 7 para entrar na área privada, e depois aguardamos mais de uma hora lá dentro para embarcamos. Demorou para o avião decolar porque o tempo não estava bom…. nessas horas atrasa um pouco.
Desembarcamos quase meio dia em terras porteñas.. mas como lá não está em horário de verão, atrasamos uma hora o relógio. As malas demoraram um pouquinho pra chegar, ainda tivemos que fazer o câmbio do dinheiro e depois de tudo resolvido no Aeroporto Ezeiza pegamos um taxi até o bairro chamado Retiro (custou 115 pesos) onde pegaríamos o trem para Córdoba.
Antes de comprar a passagem de trem, fomos guardar a mala em um guarda-volumes e o Eden queria achar um locutório para avisar a família que estava tudo bem ( eu não sabia de cabeça o número de ninguém, por isso não liguei).
Como a fome era grande, resolvemos procurar um lugar para comer. Não foi fácil andar com as malas no Retiro… é inegável a aparência do Retiro com alguns lugares de São Paulo. Então decidimos não procurar muito e entramos em um lugar pra comer… foi nosso primeiro susto com a cultura deles. Tivemos que pegar o dicionário para entender o cardápio e concluímos que as línguas português e espanhol não são nada parecidas.
Esse dia não comi muito bem (e não foi muito barato) pedi um pollo (frango) a milanesa com papas (batata) fritas. Não dava pra sentir o gosto do frango e a comida era oleosa. Os meninos pediram uma parrillada (churrasco) vinha um monte de carne com corte estranho e uma aparência feia e umas linguiças de chouriço. Quem se deu melhor nessa foi a Isa que pediu uma pasta (macarrão) com salsa (molho) bolonhesa.
Finalmente fomos comprar a passagem de trem para Córdoba… mas levamos um susto porque só tinha vaga para fevereiro…. Ficamos perdidos e indecisos… pensamos em ficar somente em Buenos Aires, e então fomos para o hostel ver se tinha vaga para as 3 noites que passaríamos em Córdoba. Só tinha para a noite do dia 03. Entre muitas ligações, tentativas e indecisões, os meninos foram atrás do Buquebus para dormimos no Uruguai (ou em Colônia ou em Montevidéu). Eu e a Isa ficamos no hostel porque tínhamos decidido passar pelo menos a noite do dia 03 lá.
Ocorreu que os meninos não conseguiram comprar a passagem para o Uruguai e foram para o Retiro comprar a passagem de ônibus para Córdoba, ligaram para o hostel dizendo para a gente encontra-los na estação do metrô Retiro.
Encontramos com eles as 20 horas, estávamos todos cansados na rodoviária, e o agravante é que o ônibus estava marcado para as 23:50. Comemos alguma coisa, fomos no banheiro trocar de roupa (já que tomar banho era impossível).
Na rodoviária de Buenos Aires não tinha um bebedor sequer que saísse água e as águas minerais argentinas eram extremamente salgada (devido à quantidade de sódio, mais de 200 mg em algumas).
Enfim, entramos no ônibus, eles dão um Kit com lanchinho… bem legal! Passamos a noite dormindo no ônibus.
05 de janeiro: terça-feira (Martes) – 2º dia
Chegamos as 10:30 em Córdoba. Pegamos um até até o hostel que custou aproximadamente $20 pesos. Chegando ao hostel em que agendamos, descobrimos que o lugar estava fechado e a casa a venda. Pensei: “pronto, tá tudo dando errado!”.
Andamos algumas quadras carregando as malas (de novo, já tava ficando cansada de andar com essas malas pra lá e pra cá) até achar um locutório, assim poderíamos ligar para o hostel ver se ele fechou mesmo. Ligamos lá e pegamos o endereço correto. A ligação custou 0,25 pesos.
Ao procurar o hostel em que havíamos feito a reserva, encontramos no caminho outro. Resolvemos ficar nesse, chamado Hostel Art. Resolvemos nos hospedar nesse mesmo que irá custar 45 pesos por pessoa.
Entramos, conversamos com o Matheus, preenchemos os papéis necessários, tomamos banho. Após o banho, decemos para almoçar. Nesse dia foi tão corrido que nem tomamos café da manhã.
Próximo ao hostel achamos um esquema de comida, alguma coisa parecida com marmitex (com a vantagem de ter arroz) que custou 11 pesos cada. A gaseosa (refrigerante) 2 litros custou 4 pesos.
Lavamos os talheres que pegamos emprestado do hostel, escovamos os dentes e saímos com destino ao centro de informação turística. Lá fomos informados que que o ônibus turistico iria sair as 18 horas.
Então para passar o tempo até o horário de sair o ônibus, tomamos sorvete, até porque estava muito calor, mais até do que estávamos acostumados em Presidente Prudente. O sorvete custou em média 3 pesos cada.
Apesar da água ser muito salgada, estavámos tomando muita, porque andamos muito tempo debaixo do sol.
Visitamos a primeira sede do governo colonial, parece que chama-se Cabedero.
Passeamos com o ônibus turístico pela cidade. Foi ótimo, mas ainda tinha o incômodo do sol, já que a parte de cima do ônibus era aberta. Esse tour custou 30 pesos por pessoa, durou mais ou menos 1 hora e meia.
Depois do passeio, ficamos conversando em uma Pizzeria, os meninos tomaram cerveja. Quando saímos de lá, fomos a caminho do hostel, estava chovendo, mas foi ótimo para dar uma refrescada, pois segundo informações da guia do ônibus co city tour fazia muitos meses que não chovia na cidade. Passamos no mercado, compramos queso, jamón, pan e jugo exprimido de naranja. O total da compra foi de 50 pesos.
06 de janeiro: quarta-feira (Miercoles) – 3º dia
Acordamos as 7 da manhã. Arrumamos as malas e desocupamos o quarto porque não iríamos pagar mais uma diária. Pagamos a diária e fomos tomar café que fica na esquina do hostel.
Tomamos um leite (leche) com café expresso que funciona quando você coloca 1,50 pesos na máquina e pão doce (pan dulce), cada pão custava 0,80 pesos.
Saímos da padaria mais ou menos 8:30 da manhã, passamos em outra padaria para comprar o Copel (passagem de ônibus que custou 2 pesos), fomos para o ponto de ônibus e pegamos o A5. Ao entrarmos no ônibus descobrimos que pegamos a linha errada, esse estava voltando, precisávamos pegar o que estava indo. O motorista do ônibus foi muito gentil em nos deixar próximo ao ponto de ônibus correto.
Pegamos a linha A7 que também servia para o nosso destino e passou antes do A5. Chegamos no terminal por volta das 9:30.
O ônibus intermunicipal que seguia para Alta Gracia saiu as 9:40 e custou 4,75 pesos. Andamos aproximadamente 1 hora no ônibus. Descemos e andamos uns 300 metros a pé até a casa (que virou museu) onde o Che Guevara passou a infância, e é considerado patrimônio da humanidade pela Unesco. Muito legal o museu! Conta detalhadamente a história do Che, além de estar aberto ao público a amostra de alguns objetos pessoais como roupas, cartas, fotos, etc.
Compramos 2 chaveiros e 2 cartões postais, gastamos em média 36 pesos.
A visita durou mais ou menos 2 horas. Saímos com fome e paramos para comer na rua (calle) Sarmiento esquina com a calle Dean Funes. O restaurante chama-se ‘Celebrity Rostobar’. O dono do restaurante foi muito simpático e conhece muito bem o Brasil.
Pedimos para beber um vinho chamado ‘Colon cabernet sauvignon’ que custou 18 pesos.
Comi uma maravilhosa lazanha por apenas 19 pesos, o Marcos e a Isa comeram um caneloni de 17 pesos e o éden pediu um talharim de 17 pesos. Essa foi a comida mais saborosa que eu comi desde que chegamos aqui. O total do almoço foi de 68 pesos.
Hoje é o dial ideal (miercoles) para conhecer Alta Gracia porque a entrada para a maioria dos museus é gratuita.
Visitamos a missão jesuítica, muito legal. Tem um parque com um lago maravilhoso na frente.
As 17:05 pegamos o ônibus para retornar a Córdoba. Comemos um Super Pancho (cachorro quente) quando chegamos à Córdoba, custou 6 pesos cada.
Quando estávamos nos arrumando para ir embora de Córdoba, chegou mais um grupo de pessoas lá. Não sabíamos ao certo de onde eram, mas só falavam inglês. Nesse esquema de albergue vem gente do mundo inteiro.
No hostel conhecemos uma senhora do Recife chamada Sueli que nos convidou para viajar até Porto de Galinhas na próxima oportunidade.
Para chegar na rodoviária com destino a Buenos Aires, pegamos o ônibus A5 que passa na avenida Colon. Para chegar nessa avenida andamos umas 4 ou 5 quadras (com as malas).
Os ônibus daqui são um bom exemplo de cidade pequena (apesar de não ser). A maioria dos ônibus não tem catraca, mas nem por isso as pessoas deixam de pagar a passagem através do copel.
Apesar de ser a 2ª maior cidade, perdendo somente para Buenos Aires, Córdoba possui um jeito de cidade de interior. Nesse dia de dentro do ônibus eu vi uma senhora regando suas plantinhas na varanda de um prédio enorme no centro. Os cordobeses são realmente muito simpáticos.
As 21 horas estávamos na rodoviária de Córdoba esperando o ônibus que estava marcado para as 21:45 e custou 130 pesos por pessoa.
07 de janeiro: quinta-feira (jueves) – 4º dia
16 16UTC janeiro 16UTC 2010 por vivicasiViajamos de Córdoba para Buenos Aires e chegamos por volta das 8 da manhã. Não dormimos bem no ônibus porque o ar condicionado estava muito forte.
Paramos para tomar café no ‘Tilo +’. Aqui é muito conhecido um pãozinho chamado media luna (meia lua). Nós 4 gastamos 40 pesos. Depois do café da manhã fomos direto para o hostel descansar.
Chegando no hostel (era o Yamil que estava lá), pediram para a gente esperar 1 hora até desocuparem o quarto que iríamos usar. Era o Marco que estava lá.. ele tirou as coisas dele. As coisas da mexicana médica ela só ia tirar depois porque naquele momento ela estava trabalhando no hospital.
Descansamos um pouco no quarto, mais ou menos 1 hora, tomamos banho, e por volta das 14 horas fomos almoçar.
Comemos em um restaurante muito chique, com comidas saborosas e o total para nós 4 saiu 122 pesos.
Após o almoço fomos ao centro visitar a Casa Rosada (só por fora), fomos atrás da casa a pedido do cunhado da Isa pra ver se aquela parte era também rosada…
Bom, depois da visita da Casa Rosada, e da Plaza de Mayo fomos até o obelisco andando a pé.. chegando lá não tem muita coisa.
Pensamos em pegar o ônibus e fazer o city tour mas era muito caro (50 pesos) e também sabíamos que seria mais interessante conhecer os lugares a pé porque teríamos mais tempo.
Por volta das 18 horas voltamos para o hostel. Os meninos ficaram tomando cerveja e ficamos todos conversando.
Comemos uma pizza na esquina do hostel. Depois disso, eu e a Isa fomos dormir, os meninos foram tomar cerveja no hostel e acabaram se animando com o Yamil (o cara da Guatemala) que trouxe uns amigos com uns batuques, e fizeram um carnaval lá.
08 de janeiro: sexta-feira (viernes) – 5º dia
Acordamos as 7 da manhã, tomamos banho, depois tomamos café no hostel mesmo. Acertamos com o Sebastian todas as diárias (até o dia 12), custou 456 pesos por dupla.
Pegamos o metrô até o Retiro, depois o trem até o Mitre (custou 1,10 pesos cada). O Eden e a Isa passaram sem pagar, parece que ninguém liga muito para controlar quem pagou a passagem ou não.
Em Maipu pegamos o Tren de La Costa que custou 12 pesos. Esse bilhete permite que você desça em qualquer estação para conhecer todas as cidades e volte para o trem sem precisar pagar novamente. Descemos em San Isidro para conhecer a cidade. É tão perfeita que parece cenário de novela!
Voltamos para a estação e pegamos o trem, descemos na estação Delta. Dentro do trem a Isa e o Eden tentaram engatar uma conversa com duas adolescentes argentinas que estavam indo para o parque de diversão que fica na cidade chamada Tigre.
Descemos do trem e procuramos a estação fluvial. Era mais ou menos meio dia e a maioria dos barcos sai as 12:30. Ficamos perdidos e confusos em qual pegar (são muitas empresas oferecendo pacotes diferentes). No fim pegamos um barco que custava 25 pesos e vai até o restaurante ‘Paso Del Toro’. Esse barco é um sistema de transporte fluvial coletivo, o qual os moradores ribeirinhos aos rios do Delta utilizam. Conhecemos um casal de velinhos extremamente simpáticos que nos deram várias dicas, como por exemplo visitar o Puerto de Frutos.
Desembarcamos no restaurante (que era por sinal bem diferente da foto que nos mostraram). Pedimos a comida e comemos antes das 16 horas, pois de hora em hora passava o barco coletivo de volta.
O barco de volta realmente chegou as 16 horas em ponto. Levou mais ou menos 1 hora para chegarmos de volta ao porto do Tigre. Descemos e seguimos a indicação do casal de idosos sobre o Puerto de Frutos. Ficamos andando umas 2 horas, admirando os artesanatos e não compramos nada, apesar das coisas serem baratas e muito bonitas…
Depois andamos aproximadamente uns 20 minutos até a estação de trem (não a turística, mas a normal), chamada Tigre.
O cartão de embarque da Isa e do Eden deu problema e eles acabaram passando sem colocar o cartão na catraca.
Ao descer do trem, procuramos um mercado perto do Hostel, chamado ‘O Dia’, compramos massa caseira de ravióli de frango com espinafre, molho, vinho, queijo ralado (o queijo deles é dos bons!) e dois danetes de chocolate.
Após o jantar eu e a Isa fomos dormir (eu estava com dor de cabeça) e os meninos ficaram até tarde conversando com o pessoal que também ficaram hospedados no hostel.
09 de janeiro: sábado – 6º dia
Acordamos 8:30, tomamos banho e descemos para tomar café no hostel com o Yamil. Nos divertimos conversando com ele, mas eu ainda tava com dor de cabeça…..
Esperamos o casal de Minas Gerais tomar café também. Depois pegamos o ônibus linha 53 para La Boca.
Ao chegar no Caminito combinamos de dispersar o grupo (para tornar as compras mais ágil), combinamos de encontrar todos 1 hora depois para almoçar. Andamos lá, olhamos as lembrancinhas, vimos várias danças de tango, vimos o cara parecido com o Maradona que cobra para tirar foto com ele, etc.
Quando foi 12:30 fomos almoçar. Paramos para comer em um restaurante que eu não recordo o nome. Eu e o Marcos gastamos no almoço 71 pesos.
Após o almoço, os meninos foram conhecer o estádio La Bombonera e as meninas foram tomar sorvete. A visita do estádio custou 25 pesos cada e o sorvete custou em média 5 pesos.
Após uma hora meninos e meninas se encontraram novamente, e pegamos o ônibus 53 de volta para o hostel. Descemos próximo ao hostel mas decidimos seguir a direção oposta para conhecer um teatro que virou uma livraria chamado O Ateneu, mas andamos a Avenida Entre Rios inteira, depois a Avenida Corrientes mas a tal livraria ainda estava longe. Decidimos voltar porque estávamos cansados e já eram 20 horas. Paramos em uma padaria para descansar e comer alguma coisa.
Depois seguimos de volta ao hostel, passamos em outra filial do mercado O Dia e compramos pão de forma, queijo, salame e um leite achocolatado para comer no hostel.
A cozinha estava tão cheia que decidimos comer na sala de televisão. Comemos. Eu subi para dormir, depois de um tempo o Marcos subiu também. A Isa e o Eden dormiram um tempo lá na sala mesmo, só de madrugada acordaram e foram para o quarto.
A nossa intenção era ir para a festa Clandestina, mas bateu o cansaço e acabamos dormindo… mas metade do pessoal do hostel foi nessa festa.
10 de janeiro: domingo – 7º dia
Acordamos 8:30 e tomamos café. Saímos com destino ao bairro Recoleta. Para chegar lá pegamos o ônibus linha 37 (PS: os ônibus de Buenos Aires só aceitam moedas) e facilmente chegamos ao cemitério onde está o corpo de Eva Perón. Visitamos o tumulo dela e mais outras personalidades importantes argentina.
Depois andamos pelo bairro até achar o Museu, observamos alguns quadros, mas já estava tarde e estávamos com muita fome.
O problema é que em Recoleta só tem restaurante extremamente refinados e caros. Pensamos em ir direto a San Telmo e comer lá, mas começou a chover, então decidimos parar em um restaurante mais ou menos. A minha conta e a do Marcos ficou em 86 pesos. Almoçamos e ficamos no restaurante por volta de uma hora esperando a chuva passar, e passou!
E então fomos para o ponto de ônibus do outro lado da praça, pegamos o ônibus linha 130 e descemos na feirinha de San Telmo(modo de dizer, porque é enorme). A primeira vista lembra a 25 de março brasileira de tanta gente que tem parece um formigueiro… mas é bem refinado e tem muitas coisas interessantes! Sapatilha vermelha de couro: adiós!
E o mundo é realmente pequeno, bem pequenininho. No meio da feirinha de San Telmo encontramos o Elias… mais um unespiano de Prudente.. legal, é sempre bom encontrar as pessoas conhecidas em um lugar desconhecido.
Fizemos a visita pelo interior da casa rosada e conhecemos até a casa de despacho da Presidente. Eu e a Isa tiramos fotos com o guarda com toda a pompa de lá!
Encontramos uma loja que vende bebidas baratas… foi lá que compramos os vinhos para trazer para o Brasil.
Assistimos um tango de rua. É um palco de tango com a música rolando e quem quiser dançar vai lá. Tem bastante gente assistindo, é bem bonito de se ver! Assistimos 2 casais de idosos lindos que dançavam muito bem!
Depois andamos, a fim de pegar um metrô, mas fomos andando procurando a linha E, assim a gente não precisava fazer baldeação. Andamos mais ou menos 30 minutos e paramos em um barzinho para descansar. Os meninos tomaram uma cerveja, eu tomei uma 7up e a Isa um suquinho daqueles que os argentinos adoram.
Chegamos no hostel, deixamos as mochilas com os vinhos e fomos no mercado comprar as coisas para o jantar. Compramos macarrão, molho, queijo ralado, um vinho e um docinho.
Fomos correndo para o hostel para cozinhar na esperança de encontrar a cozinha vazia. E realmente a cozinha estava vazia, e logo descobrimos o motivo: a geladeira quebrou e o pessoal foi comer fora.
Fizemos o macarrão e comemos. Tomamos o vinho que havíamos comprado para a noite: Gato Preto Malbec. A noite estava tão agradável que acabamos bebendo mais 2 vinhos, um do Marcos e outro do Eden.
Um pouco mais tarde chegou o Yamil e a Cinthia (a médica mexicana) e vimos que eles estavam cozinhando feijão… mas o feijão deles é bem diferente do nosso. Eles batem no liquidificador e depois refogam. É quase um Tutu mineiro. Foi bem agradável a noite, o Yamil e a Cinthia são muito legais.
Fomos dormir as 3 da manhã porque havíamos combinado com um casal de brasileiros que haviam chegado de noite no hostel. Combinamos com eles de tomar café as 7:30.
11 de janeiro: segunda-feira (lunes) – 8º dia
Tomamos banho, depois tomamos café, descarregamos as fotos no computador do hostel.
Saímos e pegamos o ônibus linha 57, descemos na Plaza Miserreyes, custou 1,25 pesos.
Compramos a passagem para Lujan (10,50 pesos cada) e logo o ônibus chegou. Ao conversamos com o motorista descobrimos que este ônibus não parava em frente ao zoológico de Lujan, tivemos que ir até o centro da cidade. Como já estávamos próximo ao horário de almoço, decidimos comer lá.
Escolhemos mal o restaurante, e apesar de comer barato não comemos bem. A comida estava bem gordurosa e sem preconceitos, mas a cara do cozinheiro dava medo da comida. Coisas típicas de quem não vai levantar e sair correndo porque não gostou do lugar.
Após o almoço compramos o bilhete para o zoológico, custou 1,25 pesos.
A entrada no Zoologico custou 40 pesos cada. A aparência da entrada não é muito boa e de início achamos que seria uma furada.
Mas depois os meninos andaram de elefante, entraram na jaula dos tigres, dos leões, do cervo, da tartaruga, dos ursos, filhotes de leão, etc.
Lá pelas 5 horas fomos comprar as tarjetas (custaram 10 pesos cada uma) e pegamos o ônibus de volta a Buenos Aires. Esse ônibus nos deixou no metrô (estação Congresso de Tucumán), a última da linha D, sentido Catedral. Descemos na última estação e fizemos a baldeação para a linha E.
Chegamos no hostel, tomamos banho (os meninos estavam fedidos a tigre). Fomos na esquina comer pizza e seguimos com a Dani para Palermo. O taxi custou no total 21 pesos.
Conversamos no bar, a noite estava bem agradável. Os meninos tomaram cerveja chamada Iguana, eu tomei uma bebida chamada Alexander, a Isa Cuba Libre e a Dany comeu uma pizza e tomou uma Pepsi.
Depois pegamos outro taxi que custou mais ou menos 20 pesos também e fomos para o hostel dormir.
12 de janeiro: terça-feira (martes) – 9º dia
Acordamos um pouco tarde (cansaço acumulado), tomamos café e seguimos com destino ao Puerto Madero. Pegamos o metrô linha E até a estação Bolívar e caminhamos a pé até o Puerto. Apesar do sol estava muito agradável porque estava ventando bastante.
Passeamos pelo puerto, foi restaurado recentemente, é muito bonito lá. Atravessamos a puente de las mujeres, passeamos mais um pouco por uma praça, próxima a uma reserva florestal.
Comemos muito bem nesse restaurante!
Saímos de lá e seguimos a pé até a calle Florida (rua Florida) para fazer compras. Andamos até a noite, pesquisando e comprando. Nem vou falar do caso da bota e da camisa…. mas tenho certeza que vocês lembram…
Voltamos para casa, não tomamos banho, criamos coragem e voltamos para os barzinhos de Palermo. Não sentimos fome (comemos muito no almoço!), então só bebemos e beliscamos uma tábua de frios.
O preço do taxi, tanto da ida quanto da volta custou semelhante a noite passada. Fomos para o hostel arrumar as malas, se despedir da Dany (ela foi embora mais cedo que a gente) e dormir.
13 de janeiro: quarta-feira (miercoles) – 10º dia
Acordamos, tomamos banho, tomamos café no hostel.
Fomos ao mercado comprar mais um vinho e depois voltamos ao hostel.
Pegamos o taxi para o aeroporto, e tínhamos somente 30 minutos antes de entrar na sala de embarque. Comemos no McDonald’s, e seguimos para a sala de embarque.
Embarcamos, chegamos no Brasil as 16:40, ou seja 17:40 no horário brasileiro…. enfim a aventura pela argentina acaba aqui.